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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Matizes denunciará a Órgãos Nacionais irregularidades na prisão de travestis

O Grupo Matizes enviará documento a vários órgãos públicos, denunciando as irregularidades existentes na prisão de quatro travestis, ocorrida em Teresina, no último dia 13 de fevereiro. No documento, serão elencadas diversos fatos que constituem flagrante desrespeito a direitos constitucionais assegurados a pessoa humana. O requerimento e/ou pedido de providências serão encaminhados para os seguintes órgãos: Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Conselho Nacional de Combate à Discriminação, Corregedoria Geral da Justiça e Conselho Nacional de Justiça.

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com


ENTENDA O CASO:

As travestis Paloma, Marcela, Piripiri e Marcelinha foram presas em flagrante no dia 13 de fevereiro, sob a acusação de terem praticado crime de roubo contra Reginaldo Neves de Sousa processo nº 34432011 - relatório disponível em:
ttp://www.tjpi.jus.br/site/modules/themis/Processo.


Em 21 de fevereiro, a advogada Audrey Magalhães entrou com pedido de relaxamento de prisão, apontando várias irregularidades no flagrante. O Juiz, por sua vez, proferiu o despacho "Fale o Ministério Público Estadual". Os autos se encontravam com vistas ao MPE desde o dia 21/02/2011, mas somente hoje (28/02/2011) foram remetidos àquele órgão.



No dia 22/02, o Delegado do 4º Distrito, Josimar Brito, concluiu o Inquerito Policial e o remeteu ao Judiciário. No relatório, o Delegado EXCLUI DO ROL DE INDICIADAS A TRAVESTI MARCELINHA (MARCELO OLIVEIRA LIMA), porque existem provas irefutáveis nos autos de que Marcelinha não estava no local onde o crime, supostamente, ocorreu. Mesmo assim, essa travesti continua encarcerada no 4º DP.


VEJA ALGUMAS IRREGULARIDADES QUE SERÃO RELATADAS PELO MATIZES AOS ÓRGÃOS NACIONAIS E ESTADUAIS:

- Embora a suposta vítima relate em seu depoimento que o fato teria ocorrido por volta de 1:30 da madrugada, somente por volta das 10h30min as travestis foram presas em uma casa na Vila Irmã Dulce, depois que policiais militares invadiram, sem ordem judicial, a residência;

- Embora o "flagrante" tenha ocorrido no dia 13/02, somente no dia 17/02 foi homologado pelo Juiz. Dois fatos curiosos chamam atenção no flagrante, mas que não foram percebidos pelo Juiz:
01. a travesti de nome "Piripiri" (Walteres Peixoto) indicou como pessoa da família a ser comunicada sua mãe, que reside em Piripiri. Nos autos, consta somente uma declaração de que o comunicado da prisão foi feito através do Delegado daquela cidade.
02. Já a travesti Paloma (Edvan Mendes de Sousa) indicou um endereço em Timon para comunicação da prisão a seus familiares. Curiosamente, o comunicado da prisão dessa travesti é assinado pela mesma pessoa indicada por outra travesti, que tem como endereço uma casa na Vila Irma Dulce;

- A suposta vítima, Reginaldo Neves dos Santos, declarou na Delegacia que fora atacado pelas travestis quando passava perto da CHESF, no Bairro Tabuleta, quando ia "tirar do prego" uma pessoa que estava com o carro quebrado. Em depoimento na Polícia, a pessoa indicada por Reginaldo declarou que "Reginaldo ligou para a depoente, com uma história estranha, pedindo para a depoente confirmar uma história com ele, pois, segundo ele, teria sido assaltado e queria que a depoente dissesse que havia ligado para ele, pedindo para tirar a depoente do "prego"(...) "que não é verdade a afirmação de Reginaldo, porque o carro da depoente não esteve no "prego" no dia da prisão das travestis, nem Reginaldo Ligou para a depoente naquele dia" (...) "Que Reginaldo é conhecido por Baby" "Que a depoente não sabe informar se o apelido do Reginaldo tem alguma relação com a opção sexual do mesmo".


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Matizes e LBL levam uma explosão de alegria no Corso de Teresina.


Ontem no Corso de Teresina, o Matizes e a Liga Brasileira de Lésbicas/LBL abriram alas para a diversidade passar. Ao som de marchinhas de carnaval, samba, axé e suingueira, os foliões da arca da diversidade compartilhavam alegria e energia com os participantes do Corso.


No quesito fantasia, a tribo da diversidade deu asas à imaginação. Em sintonia com o tema “Recicle suas idéias e atitudes”, os participantes da arca reaproveitaram e reciclaram elementos como papel, plástico, placas de computadores, CD, DVD, saco de estopa, garrafas pet e retalhos de tecido.

Para Herbert Medeiros, ativista do Matizes, a festa foi um momento importante para demonstrar que o teresinense apóia e respeita a diversidade em todas as suas formas. Afirmou ainda que grupo estará mais uma vez no próximo ano levando a bandeira da cidadania LGBT, dos direitos humanos e de uma sociedade inclusiva.

“Teresina está de parabéns em promover um evento tão contagiante e criativo como esse. Lutamos para que a paz e o congraçamento que reinou ontem no Corso sejam uma constante nas práticas sociais de teresinenses e piauienses.”, analisou o representante do Matizes.


Este ano o trajeto do Corso do Zé Pereira realizou a concentração na Avenida Raul Lopes seguindo depois pela Ponte Estaiada, Avenida Alameda Parnaíba até a Rua Magalhães Filho, Avenida Pernambuco, Duque de Caxias, Petrônio Portela e finalizando na Avenida Marechal Castelo Branco

Exército vai pagar pensão a companheiro de capitão

O bancário aposentado José Américo Grippi, 66 anos, é o primeiro homossexual a ganhar na Justiça Federal o direito de receber pensão militar. A conquista vem 12 anos após a morte do companheiro, que era capitão do Exército em Juiz de Fora (MG).


Grippi teve uma união estável com o capitão Darci Teixeira Dutra, que morreu em 1999. Em seu espólio, deixou casa, sítio, apartamento e dois carros. Os bens ficaram com duas irmãs do capitão. Grippi, no entanto, entendia que também tinha direito a eles, já que viveu por 35 anos com o capitão. Ele entrou na Justiça e, depois de dois anos, passou a ter direito à metade dos bens. O passo seguinte foi buscar a pensão militar, que, num primeiro momento, foi negado a ele pelo Exército.


Na ação ordinária na Segunda Vara Federal de Juiz de Fora, o juiz Renato Grizotti Júnior determinou que o comando da 4ª Região Militar passasse a pagar um terço da pensão a Grippi. De acordo com o aposentado, em setembro do ano passado, foi feito um acordo com as duas irmãs do capitão, que dividem os outros dois terços do benefício. O primeiro pagamento será feito em março.


Em entrevista à Rede Globo, Grippi comemorou a conquista e encoraja quem luta pelo reconhecimento de uma relação homossexual. "É essa mensagem que eu passo para as pessoas que tiveram a mesma coragem que eu tive, que vão à luta por seus direitos."


Fonte: Yahoo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Matizes tematiza a questão ambiental no Corso de Teresina


Com o tema "Recicle suas idéias e atitudes", o Matizes levará para o Corso de Teresina(26/02) toda animação da tribo da diversidade. Com esse tema, o grupo pretende unir o lúdico com a responsabilidade ambiental como forma de exercício da cidadania comprometida com a sustentabilidade do planeta.

Segundo Herbert Medeiros, ativista do grupo, essa é uma oportunidade para propor para a sociedade uma reflexão sobre como os modos de pensar e agir humanos podem estar sendo orientados somente por um lógica de consumo e de acumulação de mercadorias que quase sempre trazem danos devastadores ao equilibrio ambiental.


A responsabilidade com a preservação ambiental também já tinha sido tema da participação do Matizes no Corso de 2010. Naquele ano, o tema foi "Salve a bicharada". O foco era despertar o olhar da população piauiense para a importância do respeito aos animais. Em defesa da 'bicharada', participou também a Associação de Proteção aos Animais (APIPA).


Este ano o Matizes deseja reunir na Arca da Diversidade o maior número de pessoas e representantes dos segmentos sociais que buscam promover a diversidade e um ambiente sustentável para todos.

Prisão de travestis: Matizes diz ter provas de que taxista está mentindo

Marinalva Santana do Grupo Matizes afirma ter provas de que motorista de táxi está mentindo. A diretora do Grupo Matizes diz ainda que existem testemunhas de que o homem é cliente assíduo do local onde os travestis fazem programa.

De acordo com Marinalva, o grupo vai entrar com pedido de soltura dos quatro acusados e também com pedido de desclassificação de crime, já que, segundo ela, não há provas consistentes de que o crime realmente tenha acontecido.

“Nós descobrimos que o motorista de táxi é cliente assíduo do local, temos testemunhas e temos inclusive a prova de que ele esteve sim no motel com a ‘Piripiri’ (Valteres Peixoto)”, afirma Marinalva.

Marcela, Marlinha, Mayara e Paloma (conhecido pelo apelido de “A Piripiri”) foram detidos em flagrante pelo 4º Distrito Policial, no último final de semana, acusadas de roubar R$ 380 e um telefone celular. Segundo depoimento dos travestis, o taxista teria feito um programa e se recusado a pagar o valor combinado.

Na versão do taxista ele estaria socorrendo um amigo que teria ficado no “prego” nas proximidades do local, quando foi abordado pelo grupo de travestis que efetuaram o assalto.

A diretora do Grupo Matizes afirma ainda que a entidade vai entrar com uma representação contra os policiais do Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais – RONE, que segundo depoimento dos travestis, invadiram a residência de Valteres sem apresentar ordem judicial. “Vamos entrar com uma representação contra esses policiais, porque se isso realmente aconteceu se configura em uma arbitrariedade”, frisa.



Fonte: da redação | Editor: Orlando Portela

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Grupo Matizes pedirá liberdade de travestis acusado de roubar taxista

Advogada Audrey Magalhães aponta inconsistências no inquérito policial que podem desclassificar o crime.

O Grupo Matizes vai entrar com pedido de relaxamento de prisão dos quatro travestis detidos pelo 4º Distrito Policial, zona Sul de Teresina. A diretora da entidade, Marinalva Santana, e a advogada Audrey Magalhães foram até a delegacia e conversaram com os acusados de assaltar um motorista de táxi.


Na versão dos travestis, exibida ontem na TV Cidade Verde, a suposta vítima teria feito um programa e se recusado a pagar o valor combinado pelo serviço sexual.

Marcela, Marlinha, Mayara e Paloma foram presas em flagrante acusadas de roubar R$ 380 e um telefone celular. O taxista declarou para a polícia que tinha ido socorrer um carro que estava quebrado na mesma região onde os travestis fazem ponto.

De acordo com o Matizes, Paloma denunciou ter sido agredida pela suposta vítima e mostrou ferimentos na perna esquerda.

Audrey Magalhães informou que existem várias inconsistências no Inquérito Policial que possibilitam, inclusive, a desclassificação do crime de que as travestis estão sendo acusadas.
Da Redação
redacao@cidadeverde.com

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Grupo Matizes e LBL entregam ofício a Ophir Cavalcante


Aproveitando a ocasião do lançamento da Campanha em Defesa das Prerrogativas da Advocacia, realizado na noite de ontem (9), na sede da OAB-PI, o Grupo Matizes e a Liga Brasileira de Lésbicas (LBL) entregaram um ofício ao presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante, solicitando à Ordem que interceda e analise a constitucionalidade da Resolução nº 153/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que proíbe homens gays e bissexuais de doarem sangue.

Conforme ofício apresentado pela articuladora da LBL, Marinalva Santana ribeiro, essa proibição é de constitucionalidade duvidosa, uma vez que contraria os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da não-discriminação e da igualdade.

Ainda segundo o documento, o impedimento de doação de sangue por homens gays e bissexuais reforça o estigma e a discriminação contra a população LGBT do Brasil.

De acordo Marinalva, o apoio da OAB, tanto no âmbito estadual quanto nacional, é de extrema importância para reforçar a luta contra tal proibição. “Conhecemos o compromisso histórico da Ordem dos Advogados do Brasil com a defesa dos direitos humanos e o combate à discriminação e, por isso, estamos recorrendo ao auxílio da entidade”, explicou.


Corso de Teresina - urgeeeeeeeeeeeeente

Olá, matizian@s,
repassando o lay out do abadá para o CORSO DE TERESINA. Parabéns ao Amaro: ficou mt legal!!!
PRECISAMOS SABER COM URGEEEEEEEEEEEENCIA QUAIS MATIZIAN@SQUEREM ABADÁ (CADA UM/A ARCARÁ COM OS CUSTOS DO SEU ABADÁ)
Por favor, nos respondam logo, pois precisamos providenciar.
Saudações matizianas
Marinalva Satana

grupo.matizes@yahoo.com.br

Matizes pressiona a OAB nacional: Querem que gays doem sangue

Entidades LGBT's entregam ofício a Ophir e solicitam que OAB se posicione sobre portaria da Anvisa
Marinalva entrega ofício a Ophir
Marinalva entrega ofício a Ophir


O Grupo Matizes e a Liga Brasileira de Lésbicas entregaram documento, na noite desta quarta-feira (09), ao presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, solicitando um posicionamento do órgão sobre a constitucionalidade da Resolução nº 153/2004 da Anvisa que proíbe homens gays e bissexuais de doarem sangue. No mesmo dia, a Assembleia Legislativa aprovou voto de louvor à Campanha “Nosso Sangue pela Igualdade”, lançada há duas semanas pelas entidades que defendem as causas LGBT’s.
A entrega do ofício aconteceu em mãos durante o lançamento da campanha das prerrogativas dos advogados, no auditório da OAB-PI. Matizes e LBL querem que a Ordem apóie a revogação da medida do Ministério da Saúde. De antemão, Ophir Cavalcante se comprometeu a pautar o debate no conselho federal da OAB.
Uma das coordenadoras do Matizes, Marinalva Santana, afirmou que representantes do órgão no Piauí já sinalizam apoio à campanha. “Conversamos com o advogado Marcos Vinícius (secretário geral da OAB-PI) e ficou combinado de, na próxima semana, ele apreciar o pedido, bem como analisar a portaria. O conselho federal deve sim se manifestar”, disse marinalva, que também é articuladora da LBL.
Marinalva entrega documento a Ophir Cavalcante. O repórter Daniel Silva fez o registro

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APOIA CAMPANHA

A Assembleia Legislativa do Piauí aprovou, por unanimidade, envio de ofício ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, solicitando revisão da Resolução da Anvisa. Em sessão no plenário da Casa, foi aprovado voto de louvor à Campanha Nosso Sangue pela Igualdade, iniciada há duas semanas pelo Grupo Matizes e pela Liga Brasileira de Lésbicas. A proposta do voto de louvor e a solicitação de envio do ofício ao Ministro Padilha foram apresentados pelo Deputado Fábio Novo. Para o parlamentar, "a Portaria da ANVISA, além de discriminatória, coloca o Brasil em situação constrangedora perante o pensamento progressista”.
PADILHA VAI LEVANTAR DISCUSSÃO NO MINISTÉRIO
Em visita a Teresina na semana passada, o Ministro Alexandre Padilha encontrou representantes dos movimentos ligados às causas LGBT’s que solicitaram um posicionamento do governo sobre a proibição de homossexuais de doarem sangue. Na oportunidade, Padilha já se comprometeu a convocar as áreas técnicas do Ministério da Saúde para discutir a proibição imposta pela Resolução 153/2004. De acordo com Marinalva, o Matizes deve seguir para Brasília, em março, para discutir a pauta. “a Câmara Técnica de Saúde da População LGBT, vinculada ao Conselho Nacional de Saúde, discutirá essa proibição da Anvisa. Nós do Matizes seremos convidados para participar dessa reunião em Brasília. Temos uma representante da LBL lá, a Lourdinha Rodrigues", revela a coordenadora do Grupo.
ÓRGÃOS E POLÍTICOS SÃO CONTRA PORTARIA DA ANVISA
Diversos órgãos e políticos se mostraram a favor da mudança da decisão do Ministério da Saúde. Além da OAB e Alepi, o Ministério Público Federal é autor da ação que questiona a constitucionalidade dessa resolução. Na Assembleia Legislativa, apartearam o deputado Fábio Novo, no plenário, os seguintes parlamentares: Cícero Magalhães (PT), Merlong Solano (PT), Firmino Filho (PSDB), Margarete Coelho (PP) e Evaldo Gomes (PTC). Já no Congresso Nacional, o senador Wellington Dias (PT) e o deputado federal Assis Carvalho (PT) já teriam se comprometido a discursar sobre a questão na tribuna.
CONFIRA ABAIXO OFÍCIO ENTREGUE A OPHIR CAVALCANTE

Fotos com o Ministro Padilha

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Assembleia aprova voto de louvor ao Matizes

Assembleia aprova voto de louvor à campanha de doação de sangue por gays

Também foi aprovado o envio de um ofício ao ministro da Saúde solicitando revisão da resolução.



A Assembleia Legislativa aprovou hoje voto de louvor à Campanha Nosso Sangue pela Igualdade, iniciada há duas semanas pelo Grupo Matizes e pela Liga Brasileira de Lésbicas - LBL, com o objetivo de alterar a Resolução nº 153/2004 da ANVISA, que proíbe homens gays e bissexuais de doarem sangue. Na mesma sessão, foi aprovado por unanimidade, o envio de um ofício ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, solicitando revisão da resolução.


A proposta do voto de louvor e a solicitação de envio do ofício ao Ministro Padilha foram apresentados pelo deputado Fábio Novo. Para o parlamentar, "a Portaria da ANVISA, além de discriminatória, coloca o Brasil em situação constrangedora perante o pensamento progressista.

Militantes do Movimento LGBT estão presentes na Assembleia Legisltativa acompanhando a Sessão e aguardando o pronunciamento do deputado Fabio Novo.

O Ministro Alexandre Padilha já se comprometeu a convocar as áreas técnicas do Ministério da Saúde para discutir a proibição imposta pela Resolução 153/2004 da ANVISA.

Segundo Carmen Ribeiro, Coordenadora do Grupo Matizes, a Campanha "Nosso sangue pela Igualdade" ganhou uma repercussão muito grande. "No próximo mês, por exemplo, a Câmara Técnica de Saúde da População LGBT, vinculada ao Conselho Nacional de Saúde, discutirá essa proibição da ANVISA. Nós do Matizes devemos ser convidados para participar dessa reunião em Brasília", explica a militante.



redacao@cidadeverde.com


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Justiça do Piauí reconhece união homoafetiva entre lésbicas

Mulher vai pedir na Justiça propriedade da casa que construiu junto com sua parceira, já falecida


O movimento LGBT do Piauí comemora mais uma vitória na luta pela igualdade de direitos. Pela primeira vez no Piauí, um relacionamento entre pessoas do mesmo sexo foi reconhecido judicialmente como união estável. O Juiz da 4ª Vara da Família de Teresina, Antônio de Paiva Sales, reconheceu em sentença a união estável de duas lésbicas, que conviveram por cerca de 10 anos. Esse reconhecimento traz consigo a validação de uma série de direitos antes negligenciados. A decisão foi prolatada no processo nº 234932008.

No pedido inicial, feito pela Defensoria Pública do Estado, a autora pede o reconhecimento judicial da união estável que ela manteve com sua ex-companheira, falecida em 2007. Em 2009, o Instituto de Previdência do Município de Teresina - IPMT já havia reconhecido administrativamente a união entre as duas mulheres, concedendo, inclusive, pensão à parceira sobrevivente.

Na sentença, o magistrado invoca o art. 5º da Constituição Federal e conclui que:
"mesmo não expresso na Lei, mas sendo costumeiro se ver a relação entre pessoas do mesmo sexo vivendo como casal e com coabitação, reciprocidade, ajuda mútua, carinho; enfim, equiparado à relação de marido e mulher, forçoso é o reconhecimento da união estável, entre pessoas do mesmo sexo."
Agora, com esse reconhecimento, a autora da ação, de iniciais M. T. O. C., vai pedir na Justiça a anulação do inventário que tranferiu a propriedade da casa que construiu com sua ex-companheira para o nome dos pais desta. "Essa decisão judicial me deixa muito feliz, mas as marcas da dor e do sofrimento que passei ainda estão vivos em minha memória", afirma a autora.

Para Marinalva Santana, da Liga Brasileira de Lésbicas, a sentença do Juiz da 4ª Vara da Família reforça a tese do movimento LGBT, de que as uniões entre pessoas do mesmo sexo devem ser igualadas às uniões estáveis de casais heterossexuais. "Para nossa alegria, mais uma vez o Judiciário Piauiense diz sim às relações homoafetivas, sinalizando o caráter vanguardista de nosso Estado nessa área do Direito. É importante ressaltar que, administrativamente, nós já tínhamos conseguido esse reconhecimento, mas, judicialmente, é a primeira vez no Piauí", frisa a militante.





Mulher luta na justiça para ter direito a bens da ex-companheira


Mais uma vitória para as mulheres da Liga Brasileira de Lésbicas. O juiz da 4ª Vara da Família de Teresina, Antônio de Paiva Sales, reconheceu a união estável de duas lésbicas, que conviveram por cerca de 10 anos.

Telma Oliveira entrou com uma ação judicial em 2007, quando sua companheira faleceu. No ano de 2009, ela conseguiu que o Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT) reconhecesse administrativamente a união entre as duas mulheres, concedendo pensão a recorrente.

Em sentença julgada na última semana, o juiz concluiu que: "mesmo não expresso na Lei, mas sendo costumeiro se ver a relação entre pessoas do mesmo sexo vivendo como casal e com coabitação, reciprocidade, ajuda mútua, carinho; enfim, equiparado à relação de marido e mulher, forçoso é o reconhecimento da união estável, entre pessoas do mesmo sexo".

Telma decidiu entrar com reconhecimento judicial da união estável após a família de sua ex-companheira conseguir transferir para seus nomes a casa na qual ela vivia a cerca de 10 anos. Mesmo com a decisão judicial, Telma nunca abandonou a residência. "Essa decisão judicial me deixa muito feliz, mas as marcas da dor e do sofrimento que passei ainda estão vivos em minha memória", afirma.

Marinalva Santana, da Liga Brasileira de Lésbicas, comemora a decisão do Juiz da Vara da Família. "Para nossa alegria, mais uma vez o judiciário piauiense diz sim às relações homoafetivas, sinalizando o caráter vanguardista de nosso Estado nessa área do Direito", pontua a militante.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ministro vai rever a portaria que proibe os gays doarem sangue

Para Alexandre Padilha não se pode falar em grupo de risco e sim em pessoa com vulnerabilidade. Regra será revista.

Após receber representantes do Grupo Matizes, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu que vai fazer reunião técnica para rever a portaria da Anvisa que proíbe as doações de sangue por homens gays e bissexuais.

Foto: Yala Sena/Cidadeverde.com


“Vou abrir uma discussão técnica sobre isso e saber o porquê da regra. Vamos rever qual seria adequação em função da atualidade, inclusive do comportamento da epidemia de doenças que podem ser transmitidas através do sangue”, disse.

Alexandre Padilha analisou que nos dias atuais não existe mais o conceito de grupo de risco, mas de pessoa com vulnerabilidade. “Existe, inclusive, sobre esse tema uma resolução internacional”, acrescentou.

O Grupo Matizes conseguiu a audiência com o ministro através do deputado estadual Fábio Novo, presidente do diretório estadual do PT. A reunião ocorreu no gabinete do governador Wilson Martins.

O parlamentar Fábio Novo considera portaria da Anvisa preconceituosa.

Flash de Yala Sena
Redação de Lívio Galeno
redacao@cidadeverde.com





Pessoas de todos os matizes,
Excelente a repercussão de nossa ação hoje no Palácio de Karnak. A quem interessar possa, seguem links dos principais portais.
Saudações matizianas,
Marinalva Santana - Matizes/LBL

















terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Roupas feitas de materiais reciclados

Matizes no Corso

Olha o carnaval ai ...

Quer participar?

É preciso:

Abraçar a diversidade;

Incorporar a temática da sustentabilidade
ambiental;

Arcar com os custos da fantasia, que deve ser feita
de material reciclado ou que não provoca muito impacto ambiental.